Olá queridos amigos, leitores, incentivadores, admiradores ou simplesmente, curiosos, sobre o que escrevo no blog e que estão por aqui de passagem. Um bom dia, boa tarde ou boa noite... tendo em vista, que não sei exatamente a hora, que passarão por aqui! (rs)
Tenho muitos temas acumulados, devido ao fato, de me encontrar um pouco sem tempo com acontecimentos cotidianos, porém urgentes, me roubando espaço, não me permitindo assim, ler com atenção os textos a mim enviados, pedindo a abrangência de um ou outro tema em especial. Muitos deles, como são de ordem pessoal dos leitores, necessitam de apurada atenção e uma certa "delicadeza" e sabedoria na hora de transpor em forma de texto, o meu ponto de vista, em relação ao contexto geral.
Dentre os diversos, um me tocou em especial, por ser um assunto quase que de "domínio público"... (rs) por se tratar de uma realidade, que de uma forma ou de outra, TODOS nós vivenciamos, estando de um lado ou do outro da moeda, que é " o valor de um filho", na vida de quem os tem, ou simplesmente, de quem ainda não os tem, com certeza, o é.
Todos falam muito, da "importância dos pais" na vida de um filho, mas raras foram as vezes que li ou ouvi algo publicamente sobre, o que essas criaturinhas, realmente representam na vida de quem se propõe a te-los e as GIGANTESCAS mudanças, que eles proporcionam, ao entrar em suas vidas.
Em primeiro lugar, quero citar algo, que julguei bastante interessante, pela correlação com o tema e é de onde quero iniciar minha narrativa sobre o vasto assunto.
Independente de religiões e deixando a parte os ateus, todos nós cremos numa força maior, numa energia, em algo inexplicável ou indescritível, que independente de como o chamamos, todas as formas de expressão, nos remetem a um DEUS. Não importa a imagem que ele represente para cada um, ou o nome que Ele tenha... mas fato é, quase todo mundo (fora os ateus...rs) crêem em DEUS e nessa priore que sigo meu raciocínio.
Quando Deus criou o mundo, segundo as escrituras, Ele povoou a terra, com tudo que conhecemos e por último, nos criou; E independente das trapalhadas que nosso "estimadíssimo" Adão, tenha cometido no paraíso, nos condenando a ter que trabalhar para conseguir o pão nosso de cada dia, as mulheres a terem dores MONSTRUOSAS, para dar a luz, a envelhecermos e a enrugarmos lentamente com o passar dos anos, nos reduzindo a "pessoas amarrotadas" e cheias de dores e cansaço (Ai, que ódio do tal do Adão viu...rs era para estarmos todos vivendo "de boa" até hoje, Jovens PARA SEMPRE, se não fosse ele dar ouvidos, a desobediente da Eva... mas isso é outra estória! rs) e finalmente MORRERMOS... ainda assim, Ele nos chamou de FILHOS! Sim. Somos chamados "filhos de Deus" e segundo as escrituras, feitos sua imagem e semelhança... e deixando esse papo "evangelístico" de lado... (rs) sigamos logo para o desenrolar de meu raciocínio, que garanto que há uma lógica e que logo vocês entenderão.
Deus, em sua infinita sabedoria, poderia nos denominar de mil e uma coisas, afinal, tudo estava sendo criado ainda e o que Ele determinasse... até hoje seria seguido por nós, que é como acontece. No entanto, Ele nos denominou seus FILHOS como já disse acima... e vocês já pararam para pensar no porque disso?
Bem, pensamento Divino à parte, pois quem sou eu para saber o que Deus pensou ao nos criar e longe de um estudo teológico profundo, que foge totalmente da minha ossada, como simples pensadora, darei o MEU humilde parecer, segundo o que em minha concepção, significa um FILHO na vida de qualquer pessoa e o que Deus pretendia nos ensinar, quando nos designou tal missão e nos chamou de "filhos".
Creio eu, que se temos um Pai celeste, que olha e CUIDA de nós, nos amando incondicionalmente, independente de nossos erros, falhas e rebeldias contra Ele (hmm... e como sou rebelde...rs), "puxando nossa orelha", quando não estamos indo por um caminho muito correto e que Ele sabe que vamos nos dar mal... para nos PROTEGER de nós mesmos e nossa falta de discernimento em determinadas situações e que ainda assim, se insistimos no erro, baseados em nosso "livre-arbítrio", nos PERDOA e ACOLHE, repleto de AMOR E COMPAIXÃO, para que nos possibilite, finalmente enxergar e corrigir, aquilo que nos fez e que se insistirmos nos fará muito mal... Acredito, que como devemos (ou deveríamos, pelo menos) seguir bons exemplos, é a postura mais correta a seguir com nossos filhos carnais.
Mas pergunto novamente... POR QUE? Por que deveríamos agir assim? Por que Deus age dessa forma?
Simples! Porque Ele nos AMA e ama INCONDICIONALMENTE e dessa forma que devemos amar nossos filhos, eles merecendo ou não, sendo os filhos dos nossos sonhos ou nem tanto, sendo filhos recatados ou rebeldes. filhos são DÁDIVAS. São presentes que Deus nos dá, para que compreendamos realmente o que é o AMOR VERDADEIRO. Um amor pleno, único, intenso, vital... um amor que se dá sem esperar nada em troca, a não ser, que eles sejam felizes em sua vidas, no caminho que escolherem. Um amor, onde se é capaz de abrir mão de TUDO em prol do ser amado. Que é capaz de tirar da própria boca o alimento, se só tiver o suficiente para um, que tira a roupa do corpo, se o frio for muito e não houver agasalhos suficientes para dois. Amor que não se divide, mas que é capaz de se multiplicar, quando esperada ou inesperadamente, recebemos a noticia, que a família vai aumentar e mais filhos virão. Amor que é tanto e tão grande, que nos ensina a paciência, para ensinar mil vezes a mesma coisa, incansavelmente, até que ele possa fazer sozinho. Amor, que nos ensina o perdão, que por mais que errem uma infinidade de vezes e saibamos que sempre errarão, ainda assim os amamos, acreditando que uma hora eles irão acertar. Amor, que nos faz exercitar a fé, de que quando adoecem e nos vemos desesperados em ver seu sofrimento ou com a possibilidade de perde-los, clamamos tão fortemente a DEUS por sua recuperação e cura, que passamos a crer em milagres. Amor, que independente desse filho ter sido fruto de uma linda estoria de amor, ou de uma breve aventura, ao constatarmos sua existência em nossas vidas, tudo ao nosso redor muda e sentimos uma necessidade tão grande, de protegê-lo e de ama-lo, que pouco importa de como ou o porque, ele veio para nós e só o que nos importa, é que o amamos e ele é nosso, independente das circunstancias. Amor, que nos faz ter forças para lutar, quando tudo ao nosso redor parece estar desabando, parecendo sem saída, mas precisamos acreditar, precisamos continuar tentando, porque alguém depende de nós, de nossa coragem, de nossa força. Amor, que nos faz sorrir em meios as lágrimas de dor ou de muito amor, quando eles nos abrem um sorriso e pronunciam docemente, "te amo mamãe/papai, você é tudo para mim" e tudo ao redor se ilumina, como uma bela manha de sol, deixando todos os problemas de lado. Um amor forte, mas tão forte, que você mesmo a quilômetros de distancia,"sente" que algo não vai bem com seu filho. Um amor "mágico", que te faz ver e descobrir sentimentos em você, que você sequer algum dia imaginou ser capaz de sentir. Um amor, que REALMENTE dá, sem esperar nada em troca, a não ser mais amor. Um amor de renúncias, de dedicação. Um amor fiel e leal, pelo qual daríamos até nossa última gota de sangue se necessário fosse, para salvar-lhes a vida. Um amor ÚNICO e universal.
Sabe, um filho definitivamente é um caminho sem volta. Não existem "ex-filhos". Mas o que temos que compreender, é que quando um filho chega em nossas vidas, ele chega para nos ENSINAR valores, que nossos pais não podem nos passar, nossos amigos, companheiros, avós, NINGUÉM mais, a não ser nossos filhos. Valores que somente quando nos tornamos pais, vamos finalmente compreender o que significam. Algo parecido com o velho bordão: "O dia que você for mãe/pai, você saberá o que eu to sentindo..." (rs)
Enfim... Ter um filho, foi a missão mais importante nos dada por Deus, não só para compreendermos o real valor e o que é o verdadeiro amor, mas também para que possamos exercitar nossa capacidade de amar visceralmente, com o corpo e alma. Com nossa essência mais pura, despertando em nós emoções e sentimentos sinceros, fazendo valer nossa existência e nos tornando melhores.
Se você tem um filho, ou espera por um, planejado ou não... Não tente compreender. Apenas aceite e abra seu coração, para ser inundado do mais puro amor e ver aflorar sua capacidade de se transformar em alguém muito melhor do que é e ter experiências únicas que por mais complicadas que possam parecer, nada há para se comparar... E agradeça a Deus, pela benção de confiar a ti, a responsabilidade de fazer por alguém que ainda nem conhece, aquilo que Ele faz por nós: Amar incondicionalmente, até mesmo quando não merecemos.
Um filho vai te ensinar a ser gente, vai te ensinar a ser bom! AME SEU FILHO. Ele vai te amar, independente de quem você é.
Luz e paz para todos e que tenham uma bela e abençoada semana.
bjssssss
M.A
Obs: O texto é uma colocação PESSOAL de coisas que acredito e aprendi, não tendo a MENOR intenção, de levantar polêmicas em relação a criação do homem ou do universo,ok?! é isso...;)